Estratégia Digitalapp ou site, o que escolher?

App ou site – o que é melhor para a minha presença digital?

Quando é que se deve investir numa aplicação móvel?

É uma questão cada vez mais comum entre as empresas já que o tráfego vindo de dispositivos móveis tem crescido vertiginosamente nos últimos anos, superando o tráfego com origem em computadores. E não, um portátil não é um dispositivo móvel, mesmo com touchscreen.

Vamos partir do princípio que já têm um website que sabe estar tanto nos ecrãs maiores dos vossos computadores como nos mais pequenos dos smartphones. Se não sabem se o vosso site é responsivo ou adaptativo, já explicámos a diferença.

Websites e aplicações móveis são duas soluções diferentes, para problemas diferentes. Se dependem de funções específicas dos smartphones para promover a interação do utilizador, então uma app pode ser uma opção. Mas ainda que criar uma app seja mesmo o que precisam, ter um website é obrigatório, já que oferece uma série de vantagens:

  • está lá sempre, enquanto que a vida das apps é curta;
  • funciona sempre em todos os sistemas operativos e não é preciso descarregar uma versão diferente para cada um;
  • é fácil de atualizar, em tempo real;
  • é indexado pelos motores de pesquisa, pelo que é fácil de encontrar usando diferentes métodos de pesquisa, ou seja, melhor SEO;
  • já acedem a funcionalidades nativas dos smartphones, através de HTML5 e Node.js, como usar a câmara, a geolocalização ou o giroscópio;
  • demora menos tempo a desenvolver, são mais fáceis de manter e actualizar;
  • podem jogar com ads e os hábitos de navegação dos utilizadores, fazendo um targeting específico a quem sofre de insónias e pega no telemóvel a horas estranhas da noite, por exemplo;
  • têm um custo associado menor

A questão que se coloca então não é se deve ter um site ou uma app, mas se devem ter uma app para além do site.

Por quê uma app?

Primeiro, vamos perceber o que é uma app. Uma app é uma aplicação ou programa, que é descarregada para um smartphone e que usa as suas características técnicas e especificidades de uso do dispositivo para que os utilizadores possam fazer algo que não resultaria num computador.

O melhor exemplo é o Instagram. Antes de ser uma rede social, era uma aplicação de fotografia, que permitia partilhar imagens estilizadas com um grupo de seguidores. Basicamente era um editor de fotografia na hora, fácil de usar, com grandes resultados visuais. A vida vista por filtros do Instagram era um processo simples e de grande impacto: era só estar em qualquer lado, tirar a foto, aplicar filtro, partilhar. Não era preciso levar as fotos para casa, colocar num editor e depois partilhar numa rede social. Com o Insta era tudo instantâneo.

Tornou-se popular por várias razões mas uma das fundamentais é que era conveniente para o utilizador.
O potencial das apps é enorme, pelas suas características únicas:

  • Funcionalidade – são nativas do smartphone, ou seja, são construídas a pensar num tipo específico de dispositivo, usando as suas capacidades como notificações push, alertas de vibração, giroscópio, GPS, atualizações automáticas, a câmara, o microfone, etc.E podem trabalhar offline (muitas delas, pelo menos).
  • sendo nativas, a sua programação permite uma experiência sem problemas para os utilizadores;
  • ocupam espaço no ecrã do telemóvel e isto é uma vantagem porque é um branding fabuloso, como as lojas online que colocam o seu logo no ecrã para onde os utilizadores passam mais tempo a olhar, mesmo quando os seus sites mobile são bons;
  • se andam às compras, podem associar a vossa identidade digital através da conta que usam para gerir o telemóvel, ou da vossa rede social favorita, à maioria das apps e apenas num clique;
  • aumentam a interatividade e permitem uma experiência rica para o utilizador que vai para além da apresentação de informação – não só podem ver um mapa como podem navegar entre pontos estabelecidos pela app, com informação aumentada caso o desejem

Talvez a pergunta certa seja “para quê uma app”. A resposta é “para fazer coisas”, como jogar, registar a corrida de fim de tarde em tempo real num mapa, tirar fotos e partilhar, fazer vídeos, colocar efeitos em fotos ou vídeos, usar realidade aumentada, para monitorizar hábitos no dispositivo que está sempre connosco.

E esse é um factor fundamental: a mobilidade. Ter o smartphone em todo o lado em toda a hora faz com que as apps mais populares sejam as de comunicação (Messenger, WhatsApp), comunidade (Facebook, Instagram) e utilidade (Uber, Google Maps, Airbnb).

Há também um cantinho especial para as de inutilidade mas o Candy Crush serve para momentos mortos e estamos aqui a pensar em produtividade.

Há outro factor que deve ser considerado: uma app é um investimento muito elevado, e um trabalho muito especializado. Para ser boa, tem que se investir muito. Se quiserem podem fazer este pequeno questionário e ver qual é a melhor solução para vocês.

As apps têm de ser uma mais valia para o utilizador. Se pedem um registo, um download e espaço no smartphone é melhor que tenham mais do que a informação que podemos encontrar num website. Porque uma app é para fazer, não para ver. Pelo menos, idealmente.

Descubram onde devem investir na estratégia digital da vossa marca. Não temos uma app para isso, mas temos a experiência. Falem connosco.

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